“The End”
No capítulo anterior...
Sophie acorda e percebe que
está longe de casa. Ela obriga Louis a juntar o exército e consegue apoio de
outros países e volta para a França para ajudar Harry.
...
Secretário:
majestade, o sistema anti-bomba do palácio está comprometido, precisamos sair
daqui, ou corremos o risco de morremos soterrados, não há mais como vencer o
rei Arthur, ele tomou o país
Vi um dos soldados chegando correndo
Soldado:
senhor, algo estranho está acontecendo
Secretário:
o que?
Soldado:
inúmeros soltados e jatos de caça estão chegando ao país, e eles parecem estar
ao nosso lado
Secretário:
como assim?
Sophie: a
minha ajuda chegou. Estão prontos para ganhar essa guerra?
Harry: do
que está falando?
Sophie:
vamos sair logo daqui
Seguimos os soldados que faziam nossa proteção
e me mostraram a imagem feita de um drone, não dava pra contar a quantidade de
carros de guerra, e aviões que estavam chegando, provavelmente o presidente dos
Estados Unidos falou com países vizinhos, eu estava mesmo impressionada
Capitão:
já conseguimos contato com eles, está chegando também uma grande equipe de
médicos que vão ajudar nos primeiros socorros as vítimas
Harry:
como conseguiu isso Sophie?
Sophie:
vamos dizer que tive sorte
Harry:
estou muito orgulhoso
Sophie:
vamos salvar nosso povo
Capitão:
preciso tirá-los daqui, não é mais seguro onde estamos, sabemos que quando o
rei Arthur perceber que temos reforços, ele vai mirar logo onde ele quer
Sophie: e
onde seria?
Harry: em
mim!
Sophie:
precisamos de um local seguro
Capitão:
iremos para o abrigo construído para uma situação assim
Harry:
vamos!
Capitão: o
ideal é movermos vocês separadamente, em tanques de guerra, para não saberem
que vocês se encontram lá dentro
Sophie:
separadamente?
Capitão:
sim, será mais seguro
Harry:
tudo bem, vamos fazer logo isso, Sophie primeiro, quero ela em total segurança
Capitão:
tudo bem majestade.
Ele fez um sinal e eu lhe segui, olhei para
Harry e voltei para lhe dar um abraço
Sophie:
eu te amo
Harry: eu
também te amo. Vai ficar tudo bem, vejo você em breve, eu prometo
Sophie:
lembre, um rei não pode quebrar uma promessa
Harry me abraçou de novo e senti ele colocar
algo por dentro da minha calça, na parte de trás, e logo percebi que era uma
arma
Harry:
use se for necessário. Eu confio em você, e apenas em você!
Lhe dei um beijo e sai com o capitão, fomos
praticamente correndo até o tanque de guerra, entrei e realmente o espaço ali
era pequeno, por isso foi apenas eu e o capitão ali dentro.
Dali de dentro, a única coisa que me permitia
vê o externo era uma mini janela, que me permitia vê todo o caos em que a
França se encontrava, muitas pessoas nas ruas, soldados, jatos de bombas a todo
tempo no céu, pessoas correndo, chorando, e aquilo me deixou um pouco
desesperada, meu coração começou a acelerar e eu fiquei muito angustiada
Capitão:
tenha calma alteza, logo chegaremos. O rei vem logo atrás
Pela janela pude vê outro tanque de guerra
vindo atrás de nós, mas não muito próximo
Capitão:
pena que ele não vai durar muito tempo
Sophie:
como é? Você está ao lado do meu pai?
Capitão: temos
que buscar nosso crescimento alteza, e seu pai vai me ajudar nisso
Sophie:
como pode virar as costas para ele?
Capitão:
não é algo com que eu me importe, nem com você! Sinto muito, mas também não
posso deixar você sobreviver
Ele me empurrou contra a parede do tanque de
guerra, e eu bati a cabeça com força, mas foi rápida suficiente para pegar a
arma que tinha colocado em minha cintura e apontar para ele
Capitão:
nossa alteza, esperta, mas sei que não tem coragem de matar alguém, conheço
você, e seu pai tem razão, você é uma fraca
Sophie:
AJOELHE DIANTE DE SUA RAINHA
Eu dei dois tiros nele, um em cada coxa,
fazendo ele cair de joelhos
Sophie: o
que você não sabe, é que meu pai nunca me conheceu, e ele não sabe do que eu
sou capaz de fazer para proteger alguém que eu amo
Lhe dei um tiro no meio do peito, acertando o
seu coração. Bati na porta do carro e senti ele parando, assim que o soldado
que dirigia abriu, apontei a arma para ele, que levantou as mãos
Soldado:
o que está acontecendo alteza?
Sophie:
saia da minha frente
Soldado:
não posso deixa-la sair, preciso proteger sua vida
Percebi que ele não estava junto com o capitão,
então baixei a arma
Sophie: Harry
está em perigo, o capitão trabalhava para o meu pai, precisamos tirá-lo daquele
carro
Soldado:
alteza, ele sabia o perigo que corria e me deixou ordens especificas, tenho que
leva-la para o abrigo
Sophie:
saia da minha frente
Soldado:
não posso
Sophie:
sinto muito então
Lhe dei um tiro, no ombro, não iria mata-lo,
mas o tiraria da minha frente, pois o tiro o fez cair, então sai correndo do
carro em direção ao carro onde Harry estava, que vinha a uns 50 metros de mim.
Corri muito, e vi que os soldados perceberam que era eu, e começaram a me
cercar para me tirar daqui, corri ainda mais chegando próximo ao carro quando
vi o carro sendo explodido em minha frente por uma bomba lançada, tão forte que
me jogou a metros de distância, me fazendo perder a consciência.
[...]
Acordei em um quarto pintado de cor verde, não
era um hospital, mas me senti muito tonta e tentei levantar, foi quando percebi
que minhas mãos estavam presas a um ferro que tinha na cama, também percebi que
tinham alguns ferimentos cicatrizados em meus braços. Eu não estava mais com a
mesma roupa, vestia uma bata branca, e tentei levantar novamente, até que vi a
porta sendo aberta, era meu pai, ao lado de Henrique, e então a explosão veio a
minha cabeça
Arthur:
que bom que acordou
Sophie:
onde está Harry?
Arthur:
infelizmente não resistiu aos ferimentos. Agora seu pais é meu, e eu sou seu
rei
Sophie: o
que você está falando?
Arthur:
eu sempre disse a você que contos de fadas não existem, muito menos finais
felizes. Deixe-me lhe contar a sua história. Era uma vez, uma linda princesa,
muito sonhadora, que não puxou ao seu pai racional. Ela cresceu e se apaixonou,
a pequena princesa Sophie se apaixonou por um idiota mulherengo, que no início
era esperto, mas também acabou se apaixonando e perdeu a razão. Eles acharam
que teriam tudo, mas seu inteligente pai bombardeou o pais, matando Harry e
algumas pessoas inocentes. A sua filha, infelizmente acabou perdendo a razão
por não aceitar ter perdido Harry, então seu pai, gentilmente, assumiu o seu
pais, se tornando a pessoa mais poderosa e temida da terra
Sophie:
eu não estou louca
Arthur:
mas todos acreditam que sim, ou não acreditam, mas não vão fazer nada sobre, ou
irão morrer
Sophie:
Harry não morreu
Arthur:
dessa vez eu mesmo fiz o serviço, sinto muito
Sophie: a
quanto tempo estou aqui?
Arthur:
um mês e meio, estou dopando você, para te manter sobre controle
Sophie:
eu não posso acreditar que o meu próprio pai está fazendo isso comigo
Arthur:
eu sinto muito...ou não
Ele saiu e eu comecei a gritar, quando vi uma
enfermeira vindo e aplicando algo em meu soro que me fez ficar sem reação, eu
fui acalmando automaticamente, eu não conseguia expressar minha raiva, só fazia
chorar, sem conseguir falar nada, e sem apagar.
Fui mantida ali por dias, sempre sendo dopada
por remédios, já tinha perdido peso, por não me alimentar direito, eu estava
morrendo aos poucos, principalmente de tristeza. Não sabia onde meus filhos
estavam, não sabia se Harry havia mesmo morrido, não sabia onde estava minha
mãe, nem ninguém que eu amasse, e não sabia como estava meu pais. Eu realmente
estava enlouquecendo.
Vi pela janela que era final da tarde, quando
vi meu pai entrar, fazia dias que não o via
Arthur:
nossa, você está péssima. Mas tenho uma boa notícia, hoje teremos festa, será
minha coroação, e quero você lá. Acho que não preciso te dizer que precisa se
comportar, ou por sua culpa, muitas pessoas podem morrer.
Ele ligou uma tv que tinha ali, e que nunca
tinha ligado, e começou a passar imagens da guerra, milhares de pessoas havia morrido,
e muitas ficaram feridas, e então passou a explosão do carro onde Harry estava
e o momento que fui jogada para longe por conta das chamas. Aquilo me fez
chorar incontrolavelmente, eu queria ter morrido, deveria ter sido eu.
Arthur: a
paz depende de você Sophie, mas sei que vai se comportar.
Ele saiu do quarto enquanto eu chorava. Três
enfermeiras entraram e eu percebi que meus pulsos já estavam feridos pelas
algemas que me prendiam ali. Uma delas, novamente, colocou algo em meu soro que
me fez dormir. Todos esses remédios estavam me deixando doentes de verdade, eu
estava perdendo todos os meus sentidos e controle.
Quando acordei percebi que meus cabelos estavam
cacheados, e eu usava um vestido brilhante.
Percebi que não estava mais de algemas, e me
sentei na cama, porém me senti tonta na mesma hora. Quatro seguranças entraram
no quarto e eu sabia que não conseguiria fugir dali mesmo se tivesse forças
Enfermeira:
tome majestade, isso vai ajudá-la a andar.
Ela me deu duas muletas e me ajudou a ficar de
pé.
Enfermeira:
precisamos ir
Me apoiei nas muletas e fui andando com muita
dificuldade, ao mesmo tempo que me sentia muito enjoada e tonta. Fomos de
elevador até o térreo e lá eu fui colocada em um carro todo preto. Durante o
trajeto pude percebi que meu país não era mais o mesmo. Ainda havia muitos
vestígios da guerra, arvores, casas, estradas todas destruídas, tudo silencioso
e eu não vi ninguém na rua. A França tinha perdido todo seu brilho e
felicidade. Cheguei ao palácio do governo, e vi a multidão, totalmente
organizados em filas horizontais, e cercados por seguranças. Todos estavam
tristes e vestiam a mesma roupa, da mesma cor, cinza. Homens de calças e blusas
de botões, e mulheres de blusas e saias longas. Era visível a tristeza de meu
país, e eu comecei a chorar ao ver aquilo. Desci do carro, e fui subindo a
escadaria, meu pai estava no topo, e eu percebia que as pessoas me olhavam
surpresas na mesma medida que lágrimas desciam dos seus rostos. Eu era a única
esperança deles. Cheguei ao topo da escadaria, e meu pai estava lá, com
Henrique ao seu lado. Taylor também estava ali, e eu mal conseguia olhá-la, mas
era visível que ela não estava feliz. Tinha muitos seguranças e policiais
fortemente armados ali. Me posicionaram e eu chorei ao ver meu país naquela
situação. Meu pai olhou pra mim e me mostrou um controle, não entendi até ver
quatro pessoas, do meu lado esquerdo, todos estavam com uma espécie de cinto na
cintura, que tinham algumas luzes que ficavam piscando. Meu pai chegou mais perto
de mim e falou ao meu ouvido
Arthur:
se não se comportar, explodo eles. Todos já sabem aqui quem é que manda, não me
faça ter que mostrar isso a você!
Eu tremia, e ficar de pé era muito difícil pra
mim. Mas eu tinha que continuar ali, eu não tinha opção e não podia colocar
mais ninguém em perigo, eu não tinha mais ninguém da minha família, eles eram
minha família agora, e eu faria qualquer coisa por eles.
Meu pai foi para o microfone, e falou a todos
Arthur:
senhoras e senhores da França, é um prazer estar aqui, falando a todos, e é
mais prazer ainda ter a honra de me tornar o rei de vocês. -ninguém aplaudiu-
sabemos que uma guerra foi necessária, mas sabemos também que algo termina, pra
algo bem maior começar. E aqui estamos nós, começando mais uma era, de
prosperidade e riqueza. Vamos juntos ganhar o mundo. Será uma nova era, de
obediência, e poder.
Harry pegou a coroa que costumava ser de Harry,
e levou até meu pai, ele estava prestes a colocar em sua cabeça quando ouvimos
um barulho, barulho de muita gente chegando. Quando olhei mais a frente pude
ver um verdadeiro exército se aproximando, não dava pra contar, mas eles se
aproximavam cada vez mais até que vi o que não podia acreditar e cai de
joelhos, era Harry com trajes reais, minha mãe, Sandra, Nicolas, Louis, Lucy,
todos estavam ali, com muita gente ao seu lado, ele não estava morto, minha
família estava viva.
Arthur:
guardas, em posição!
Vi todos, absolutamente todos apontarem as armas
para meu pai, todas as pessoas que ele pensava que estava com ele, na verdade
estavam contra ele. Um deles me ajudou a ficar de pé. Vi meu pai ficar muito
tenso, ficou pálido na mesma hora a medida que Harry se aproximava
Arthur: O
QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? ACHAM MESMO QUE ELE VAI GANHAR?
Vi Harry subindo as escadas enquanto minhas
lágrimas desciam. Ele chegou próximo ao meu pai e sorriu, extremamente
confiante
Harry:
você errou por duas vezes, não foi capaz de me matar
Arthur:
não sei como escapou daquele carro, mas vou te matar, nem que seja a última
coisa que eu faça
Meu pai rapidamente tirou a arma de trás da
cintura e atirou em Harry, no mesmo instante um dos seguranças atirou em meu
pai que também caiu. Eu dei um grito e corri para Harry, que levantou sem
dificuldade. Eu tremia enquanto chorava incontrolavelmente
Harry:
amor, calma, eu estou bem, veja
Ele tirou o blazer cheio de medalhas, e vi que
por baixo ele usava um colete, ele não tinha sido atingido
Sophie:
eu vou enlouquecer
Harry: eu
estou aqui agora e prometo que ninguém mais vai nos separar
Vi que Henrique e Taylor já estavam presos, e
olhei meu pai ali no chão, ele ainda estava vivo, porém já respirava com
dificuldade, e eu fui até ele e me abaixei ao seu lado
Sophie:
apesar de tudo, não quero que você morra, apesar de tudo eu te amo, e você
sempre será meu pai. Vai ficar tudo bem, eu não sei porque me odeia, mas eu vou
cuidar de você
Arthur:
você nunca vai deixar de ser fraca Sophie?
Sophie:
se ser fraca significa amar alguém que não merece, eu serei eternamente fraca,
porque eu jamais vou conseguir te odiar
Arthur:
você não puxou a mim Sophie. Você é igual a sua mãe. Eu não vou me desculpar,
porque sei que não mereço, e você sabe que não sou de voltar atrás...mas cuide
de Henry, ele foi o melhor presente que eu ganhei. Eu não sei amar, mas...do
meu jeito...estranho...eu te amo... você é....minha...princesa!
Vi os olhos dele se fecharem
Sophie:
pai, por favor, fica comigo! Eu sei que você não era uma pessoa boa, mas ainda
é meu pai, não quero que morra. Pai, abre os olhos, por favor
Harry me fez levantar e me abraçou. Ninguém aplaudiu,
ou esboçou alegria pela morte de meu pai, todos ali respeitaram minha perda.
Olhei para minha mãe e ela me abraçou forte.
[...]
Meses tinham se passado, tínhamos recuperado o
castelo, o país estava voltando a crescer. Taylor e Henrique estavam presos, e
iriam permanecer lá por muito tempo. Minha mãe agora governava a Suécia, Lucy e
Louis se mudaram para a Noruega. Sandra e Nicolas foram aproveitar a vida
viajando um pouco, e eu e Harry estávamos no governo da França novamente. As
coisas estavam voltando a normalidade, apesar da morte do meu pai. Agora éramos
países amigos, sem guerras, cuidando um dos outros. Assim crescíamos todos
juntos.
Eu estava sentada no gramado da minha casa,
debaixo de uma arvore, enquanto Harry brincava com Henry e Aurora de guerra de
bolinha de água. Era uma tarde incrível, primavera, as flores estavam ainda
mais lindas. Fui no meu quarto e peguei a caixa que tinha feito para Harry,
voltei ao jardim e ele já estava sentado, enquanto as crianças continuavam a
brincar. Sentei ao seu lado.
Sophie:
não me diga que cansou
Harry:
talvez eu esteja mesmo ficando velho
Sophie:
não posso discordar
Harry:
vai me amar mesmo quando eu estiver velho?
Sophie:
você tem alguma dúvida?
Harry:
não!
Lhe dei um beijo e lhe entreguei a caixa
Harry: o
que é isso?
Sophie:
uma surpresa
Ele sorriu e abriu. Ali dentro tinha um
sapatinho de criança e o teste de gravidez
Harry:
não está brincando, não é?
Sophie:
teremos mais um integrante na família, papai!
Ele sorriu e me abraçou, beijando meu ombro, e
ao olhar para mim novamente vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas
Harry:
você não tem noção do como eu estou feliz. Passamos por tantas coisas, já quase
te perdi por tantas vezes, ter vocês aqui é o melhor presente do mundo para
mim, e eu nunca vou conseguir expressar a minha gratidão por ter vocês! Vocês
são tudo para mim, e eu tenho mesmo muita sorte por ter vocês!
Sophie:
vamos construir nosso final feliz, todos os dias!
Harry: eu
te amo!
Sophie: eu te amo!
FIM!!!
Meninas,
foi massa demais escrever essa fic, um desafio pra mim! Amei
Até a
próxima.