JUST A COUNTRY GIRL - PARTE 79

                                                           " CHANTAGEM”

ALGUNS DIAS DEPOIS

Já estou em casa, na casa que Justin comprou pra gente

Cheguei quase agora do hospital e ainda não vi meu pai, ele não apareceu e eu sei que ele está se sentindo mal com tudo isso, ele está se sentindo culpado mas não é assim, eu não quero que ele se sinta assim, ele não teve culpa, ninguém teve culpa.

Larah: mãe cadê meu pai?

Angelina: ele preferiu ficar em casa filha

Larah: eu quero falar com ele

Justin: eu acredito nisso

Larah: Justin você sabe que ele não teve culpa

Justin: eu não vou falar sobre isso, e você precisa descansar

Larah: eu preciso falar com o meu pai

Justin: faça o que você quiser

Ele subiu e só ficamos eu, Karol e minha mãe na sala

Larah: ele não entendi

Karol: é difícil pra ele Larissa

Larah: mas é pra mim também

Angelina: eu acho melhor vocês ficarem um pouco juntos

Larah: não, eu vou falar com o meu pai

Angelina; filha, por favor, fica aqui com ele, ele também perdeu uma filha

Larah: ok mãe, mas depois eu vou falar com o meu pai

Angelina: ok, eu e Karol já vamos

Karol; fica bem

Elas me abraçaram e foram embora. Subi as escadas e fui vendo aquela casa, senti um vazio porque era pra existir mais alguém aqui, mas não existi. Vi a porta do quarto que seria dela e senti um aperto imenso no meu coração, abri a porta devagar, entrei e fui para aquele que seria o seu berço, eu estava com os olhos cheios de lágrimas e coloquei a mão na minha barriga que já tinha voltado a ser como antes. Queria poder senti-la, sentir aquela pequena coisa mexer dentro de mim era incrível, uma sensação única, a coisa mais sensacional do mundo e eu perdi isso agora.

Senti umas mãos em volta da minha cintura e senti seu cheiro, Justin estava ali me abraçando, e isso fez com que mais algumas lagrimas caíssem

Larah: eu vou sentir saudades dela

Justin: eu também, mas não fica assim, te ver assim me deixa pior

Larah: tudo bem

Justin: vem, você precisa descansar

Ele segurou na minha mão e fomos para o nosso quarto, tirei a minha sandália e deitei, ele deitou também e me abraçou por trás

Justin: tudo isso vai passar, vamos nos casar e teremos muitos filhos

Larah: eu sei, mas não tem como não ficar triste, era uma vida

Justin: e é por isso que me dá tanta raiva do seu pai

Larah: ele não teve culpa, foi eu que sai feito uma louca naquele carro

Justin: porque ele brigou com você

Larah: por favor Justin, não o culpe

Justin: eu não consigo

Larah: isso vai acabar com ele por dentro, porque eu tenho certeza de que ele já está se culpando o bastante

Justin: mas eu nunca vou poder perdoá-lo, ele matou a minha filha

Larah: Justin por favor, ele é meu pai

Justin: infelizmente, porque se ele não fosse eu já teria o matado

Larah: -me sentei na cama- não seja idiota, ele está sofrendo como todos nós, ou até mais, não faça ele se sentir pior, foi uma fatalidade

Justin: não, foi culpa dele

Larah: não dá pra conversar com você agora, eu vou na casa da minha mãe, preciso falar com o meu pai

Justin: você tem que descansar

Larah: eu não estou doente

Justin: amor não, fica aqui, você tem que descansar

Larah: eu volto a noite e espero que você já esteja mais calmo e ai conversamos

Desci e fui com o motorista que já estava aqui, e depois de um tempinho cheguei, ele estacionou eu desci e ele foi embora, entrei e minha mãe estava voltando da cozinha comendo uva

Angelina; filha, aconteceu alguma coisa?

Larah: não, cadê meu pai?

Angelina: está lá em cima

Subi as escadas que quando abri a porta o quarto deles, ele estava deitado na cama todo enrolado com um cara de doente e assim que me viu sentou

Brad: Larissa

Larah: oi pai –sorri delicadamente-

Ele ficou me olhando como se não acreditasse que eu estivesse ali, fui até ele e o abracei forte e ele começou a chorar e eu também

Brad: me desculpe

Larah: pai eu não tenho que te desculpar –olhei para ele- você não teve culpa

Brad: claro que eu tive, você foi embora daquele jeito por culpa minha, e agora você perdeu minha neta, eu nunca vou me perdoar

Larah: pai, olha pra mim, eu juro, eu não sinto nenhuma magoa em relação ao senhor sobre esse acidente, o senhor não teve culpa em nada, foi uma fatalidade, não era pra ser, não era pra eu ser mãe, mas pai, eu sou jovem, vou poder te dar muitos netos, por favor, se o senhor ficar assim eu vou me sentir um monstro, acredite em mim, o senhor não teve culpa, nenhuma culpa

Brad: mas –eu o interrompi-

Larah: pai, eu amo o senhor e sei que o senhor falou tudo aquilo para o meu bem, porque o senhor quer a minha felicidade

Brad: mas eu entendi que você o ama

Larah: ótimo, e pra provar que eu amo o senhor mais do que tudo, amanhã vamos fazer um almoço la em casa, só eu, você, mamãe, Justin, Karol e Harry, vamos?

Brad: você tem certeza que Justin pensa do mesmo jeito que você?

Larah; no começo ele ficou com muita raiva porque ele estava desesperado, mas temos que superar, a vida continua

Brad: eu vou por você

Larah: promete que vai ficar bem?

Brad: vou tentar

Larah: eu vim passar a tarde com o senhor

Brad; mas você chegou do hospital hoje

Larah: sim, eu quero ficar com o melhor pai do mundo, que tal um filme?

Brad: claro minha princesa

Ele sorriu e isso foi tudo pra mim naquele momento, ele finalmente sorriu. Levantei e esperei ele levantar também, segurei em seu braço e fomos para a sala de cinema, chamei minha mãe, peguei pipoca e assistimos O Concurso (finjam que é norte americano esse filme) assistir ao filme todo come eles e quando acabou já estava de noite

Larah: bom, agora eu preciso, já está tarde

Brad: vem, eu vou pedi para o motorista te levar, eu não quero te ver dirigindo nem tão cedo

Larah: ta bom, mãe amanhã lá pras 13:00hrs lá em casa

Angelina; estaremos lá

Eles me levaram até o carro e o motorista deles me levou pra casa. Quando cheguei lá Justin não estava no quarto e essa casa é extremamente grande, então antes de lhe procurar tomei um banho e coloquei essa pijama

Terminei e ele não apareceu, acho que ele deve estar lá no escritório dele, fui até lá e nada, olhei a casa inteira, e perdi muito tempo com isso, quando cheguei no último andar que fica a varanda principal da casa vi que ele estava no jardim, perto da piscina, tipo, isso é brincadeira, eu passei um tempão procurando ele pela casa toda e ele está lá fora. Desci e fui até ele, ele estava sentado/deitado na cadeira

Larah: o que você está fazendo aqui? Nesse frio

Justin: pensando

Larah: em quê? –sentei no colo dele-

Justin: no quanto eu amo você –ele colocou as suas mãos em volta da minha cintura-

Larah: eu também amo você, e é por isso que eu sei que você vai se comportar muito bem no almoço de amanhã

Justin: mas que almoço?

Ele me olhou com uma cara não muito boa

 Larah: o que eu marquei para amanhã

Justin: porque você marcou um almoço?

Larah: para meu pai ver que não estamos o odiando

Justin: mas eu estou

Larah: não, você pensa que está, mas na verdade não está

Justin: eu não vou almoçar com o seu pai amanhã

Larah; vai sim,eu você, Karol, Harry, minha mãe e ele

Justin: pode tirar meu nome dessa lista, porque eu não vou almoçar com o homem que matou a minha filha

Larah: ele não matou ninguém foi eu que parei carro em uma encruzilhada sem ver que o sinal estava fechado pra mim, ele não teve nada a ver com isso e para de falar assim do meu pai –me levantei- cuidado para você não perder a mim também, espero sinceramente que você esteja nesse almoço, e que o trate bem, ou eu assim que ele sair eu saio junto com ele

Justin; você está me chantageando

Larah: não, eu estou cansada da sua imaturidade

Sai e fui pra dentro, estava frio e meus dedos estavam muito gelados, não sei como ele estava do lado de fora e sem camisa, eu hein, claro que o que eu falei agora foi só pra fazer medo, eu não vou embora, sabe, todas as mulheres tem essas armas, só resta saber se vai funcionar.

CONTINUA

O que será que vai acontecer agora hein?

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RESPONDENDO AQUI:

Nathy: continueiiiiii amor

Anônimo 1: continueiii flor

Alice Evelyn:   continueiii <3

Anônimo 2:  continuei amor

Victoria Marques: continuei linda, kkkkkkkk, nem sou má kkkkkkkkk