domingo, 3 de dezembro de 2023

THE CHANCE – PART.01


“Uma Doce Menina”

 

Acordei cedo, como de costume, me arrumei para ir para a faculdade, e fui para a sala, onde estavam minha mãe, meu pai e Alp

 

Alp: hoje é o grande dia, em?

Kate: nem me fale, estou nervosa

Lana: do que vocês estão falando?

Jorge: hoje sai o resultado da prova de Kate, se ela conseguiu o intercambio ou não

Kate: você ainda sonha com isso, menina?

 

Olhei para minha mãe e não deixei de ficar triste, ela era sempre muito dura comigo, mas eu tentava entender seu lado, cuidar de uma família não deveria ser fácil

 

Alp: vá meu bem, estaremos torcendo por você! E tente não se distrair com os cavalos dessa vez

Kate: -sorri- se pelo menos eles não fossem tão bonitos...mas vou tentar

 

Meu irmão beijou meu rosto e eu me despedi do meu pai com um abraço, enquanto minha mãe voltou a lavar os pratos como se já estivesse sem paciência. Então fui para a faculdade, com o coração cheio de alegria e esperança.

Como sempre fazia, passei naquela enorme fazenda antes e como de costume, o senhor José estava lá, ele era um antigo trabalhador dessa fazenda

 

Kate: bom dia senhor José

José: bom dia doce menina, pensei que não viria hoje

Kate: até tentei, mas eu precisava ver o valente, ele não vem treinar hoje

 

Valente era o cavalo mais bonito de toda fazenda, eu o amava, e muitas vezes o senhor José me deixou lhe ajudar na limpeza do cavalo, Valente era o cavalo mais bonito que eu já tinha visto na vida

 

José: sim, olha ele ali!

 

Na mesma hora eu vi valente entrando no campo de areia sendo montado pelo seu dono, o senhor Bieber, um homem de olhar fixo e que parecia ser frio como uma pedra. Mais uma vez nossos olhos se encontraram e como se fosse automático, eu baixei a cabeça para evitar lhe olhar por muito tempo, eu não sabia o que sentia toda vez que o via, mas parecia um sentimento como medo, eu tinha medo dele, sem nem mesmo lhe conhecer

 

Kate: tenho que ir para não me atrasar

José: boa aula Kate

Kate: muito obrigada

 

Sai dali, e olhei para trás algumas vezes, vendo aquele homem manter a postura sob o cavalo, lhe deixando ainda mais frio e altivo. Quem era ele, e por que ele fazia eu sentir arrepios?

 

 

*** LANA NARRANDO***

 

Assim que Kate saiu, Alp me olhou

 

Alp: por que você sempre tem que ser assim?

Lana: você não deveria estar no restaurante?

Alp: você tem razão, é melhor eu ir logo antes que eu já saia estressado daqui

 

Ele me olhou e saiu, batendo a porta, mas eu não me importava, eu estava cuidando dos meus

 

Jorge: você tem mesmo que tratar ela com tanta diferença?

Lana: e você esqueceu que ela não é nossa filha?

Jorge: mas é como se fosse, ela me foi entregue, e eu prometi a seu pai cuidar dela durante toda minha vida

Lana: exatamente, você prometeu, não eu

Jorge: eles não sabem disso, e vão acabar descobrindo se você continuar agindo assim

Lana: acredito que temos coisa mais importantes pra nos preocupar

Jorge: como o que?

Lana: você sabe do que eu estou falando, e se eles nos acharam? Aqueles homens não eram normais, eles estavam observando o restaurante, e se forem eles? O que faremos?

Jorge: fique calma, eu já estou buscando informações

Lana: como você quer que eu fique calma? você sabe muito bem o que eles querem, e eu não vou perder meu filho

Jorge: isso não vai acontecer, eu prometo!

 

 

***JUSTIN NARRANDO***

 

Estava em casa, tinha acabado de terminar de me arrumar, e desci para tomar café da manhã. Assim que comecei a tomar o suco, acompanhado por minha tia Rose, o meu chefe dos seguranças entrou, Fred

 

Fred: senhor, temos notícias!
Justin: espero que boas

Fred: sim

Justin: e o que você está esperando?

 

Ele olhou para a minha tia, mas eu assenti, ele poderia falar na frente dela

 

Fred: encontramos!

Justin: o que?

 

Na mesma hora fiquei de pé e minha tia fez a mesma coisa

 

Fred: eles estão mais perto do que imagina, abriram um restaurante pequeno, em um bairro próximo daqui e seu filho mais velho trabalha lá, além deles terem duas filhas

Justin: então que dizer que de todos os lugares da Espanha e do mundo, eles preferiram ficar perto de nós?

Rose: agora é a hora de vingarmos nosso sangue, e será sangue por sangue!

Justin: quero o endereço

Fred: sim senhor

 

Quando eu iria saindo, minha tia falou

 

Rose: Justin, quero o sangue deles derramado como foi o nosso... você vingará sua mãe e seu pai, como tem que ser

 

Lhe encarei e sai sem lhe responder, sentindo meu coração queimar de raiva ao lembrar da morte da minha mãe e do meu pai, que está condenado a uma cadeira de rodas, sem nem conseguir falar ou se mexer, eles iriam sofrer, isso eu posso garantir.

Ao chegar perto do meu carro, olhei para Fred, que me seguia

 

Justin; vou andar um pouco a cavalo, me mande todas as informações, e eu quero o endereço, quando eu te der o sinal, estejam prontos

Fred: sim senhor

 

Fui para onde ficam os cavalos e pedi para prepararem valente para mim, e logo montei, eu precisava pensar, o grande dia do acerto de contar tinha chegado, e eu estava mesmo pronto para isso, mas tudo que meu pai e minha mãe me ensinaram rodavam na minha cabeça, brigando com todo ódio que eu carregava por aquela família. Eu não queria matar ninguém, mas eu sabia que de acordo com os nossos costumes deveria ser sangue por sangue. Assim que entrei no campo de areia com Valente, vi aquela menina novamente, cabelos longos e olhos castanhos, ela tinha um olhar tímido e frágil, e eu não sabia o porquê, mas eu não me sentia confortável com ela, e aparentemente ela também não, porque assim que me viu, foi embora, olhando para trás algumas vezes.

Assim que ela foi, me aproximei de José

 

Justin: ela novamente por aqui?

José: ela gosta de ver os cavalos, senhor

Justin: e porque ela sempre vai embora quando me vê?

José: ela não fica confortável, além de sempre passar rápido por aqui, pois tem faculdade

Justin: faculdade?

José: sim, ela é estudante de enfermagem

Justin: entendi!

Cavalguei por um tempo até que as informações que eu pedi, chegaram, e eu me atentei ao endereço, dando o sinal a Fred, que logo veio ao meu encontro... hoje era o grande dia. Entrei em meu carro, sendo seguido por meus homens e logo cheguei ao restaurante, vendo o filho daqueles assassinos através da vidraça do restaurante...hoje eles me pagariam com o próprio sangue.

 

***LANA NARRANDO***

 

A manhã já tinha passado e eu estava terminando de preparar nosso almoço, mas eu continuava sentindo uma grande angústia no peito, e não sabia o porque, até que Jorge veio correndo em minha direção, ele parecia desesperado

 

Lana: o que aconteceu?

Jorge: você tinha razão, eles nos encontraram?

Lana: O QUÊ? MEU FILHO!

 

Sai correndo em direção ao restaurante, sendo seguida por Jorge. A cada passo que eu dava, sentia meu coração acelerar e apertar, eu não podia perder meu filho, de jeito nenhum.

Cheguei ao restaurante e o pior tinha acontecido, aquele homem estava com a arma apontada para a cabeça do meu filho e seus homens logo me seguraram

 

Lana: não, por favor, eu te imploro

Justin: ora ora, o assassino chegou!

 

Eles nos empurraram pra perto de Alp, e eu pude abraçar meu filho, com muito medo

 

Jorge: por favor, eu te imploro, não faça isso

Justin: você sabe como funciona...sangue por sangue

Lana: esse não é o único jeito...temos uma filha, ela já deve estar chegando, fique com ela, faça o que quiser com ela

Alp: MÃE, VOCÊ ENLOUQUECEU?

Lana: EU ESTOU PROTEGENDO VOCÊ

Alp: MAS ELA TAMBÉM É SUA FILHA

Lana: FIQUE COM ELA!

 

Vi aquele homem me olhar fixo por um tempo, e depois olhou para um de seus homens

 

Justin: me tragam a menina!

 

Ele saiu dali e eu senti um enorme alívio, pelo menos por enquanto

 

Alp: O QUE VOCÊ FEZ?

 

 

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Demora e quando volta. Já me vem com essa bomba. Bem preciso dizer que já amei o primeiro cap de cara, né? Já quero o próximo,

Anônimo disse...

(continuando o comentário) já necessito do próximo cap querida, mds, olha o surto que tô dando aqui kkkkk continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Vanessa

THE CHANCE – PART.01

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